sábado, 23 de julho de 2011

A História de Harry Potter

Amanhã vou fazer o post da minha visão d ultimo filma da Saga. Que a verdade eu vi na estréia mas não postei ainda D:

Harry Potter é uma série de aventuras fantásticas, escrita pela escritora britânica J. K. Rowling. Desde o lançamento do primeiro volume, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 1997, os livros ganharam grande popularidade e sucesso comercial no mundo todo, e deram origem a filmes, videojogos e muitos outros itens.
Mundialmente, a série Harry Potter vendeu 450 milhões de exemplares (até julho de 2011), em mais de 67 línguas. O livro da série que mais vendeu foi Harry Potter e a Pedra Filosofal com cerca de 120 milhões de cópias comercializadas. Graças ao grande sucesso dos livros, Rowling tornou-se a mulher mais rica na história da literatura. Os livros são publicados pela Editora Rocco no Brasil e pela Editorial Presença em Portugal.
Grande parte da narrativa se passa na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e foca os conflitos entre Harry Potter e o bruxo das trevas Lord Voldemort. Ao mesmo tempo, os livros exploram temas como amizade, ambição, escolha, preconceito, coragem, crescimento, responsabilidade moral e as complexidades da vida e da morte, e acontecem num mundo mágico com suas próprias histórias, habitantes, cultura e sociedades.
Todos os sete livros planejados foram publicados. O sétimo e último, denominado Harry Potter and the Deathly Hallows, foi lançado nos EUA em 21 de Julho de 2007, e no Brasil e Portugal em 10 de Novembro e 16 de Novembro, respectivamente.
Os sete livros deram origem a oito filmes de grande bilheteria, com o último, Harry Potter e as Relíquias da Morte, sendo dividido em duas partes, uma com lançamento em Novembro de 2010, e a outra com lançamento em Julho de 2011.


História

O Expresso de Hogwarts


A história começa com o mundo dos bruxos, que tenta manter-se secreto dos Muggles - termo traduzido para o Brasil como "Trouxas" (aqueles que não são bruxos). Por muitos anos este mundo foi aterrorizado por Lord Voldemort (Tom Marvolo Riddle). Na noite da sua queda, Voldemort encontrou o esconderijo da família Potter, e matou Lilly e James Potter (Lílian e Tiago Potter, no Brasil). Entretanto, quando voltou sua varinha contra o bebê dos Potter, Harry, o seu feitiço voltou-se contra ele.Voldemort só não morreu por causa de suas Horcruxes,porém com o corpo destruído, Voldemort tornou-se um espírito sem poder, procurando refúgio em lugares escondidos do mundo; Harry, enquanto isso, foi deixado com uma cicatriz em forma de raio em sua testa, o único sinal físico da maldição de Voldemort. Harry tornou-se conhecido como "O Menino que Sobreviveu" no mundo dos feiticeiros, por ter sido o único a sobreviver a maldição da morte e por ter derrotado Lord Voldemort.
Em seguida, o órfão Harry Potter é criado pelos seus tios, os Trouxas Dursley. Porém, quando o seu aniversário de onze anos se aproxima, Harry tem seu primeiro contato com o mundo mágico quando recebe cartas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, que são roubadas pelos tios antes que ele possa lê-las. No seu décimo primeiro aniversário, Harry é informado por Hagrid, o guarda-caças de Hogwarts, que ele é um bruxo e por isso tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Cada livro registra uma ano da vida de Harry em Hogwarts, onde ele aprende a usar e controlar a magia, e a fazer poções. Harry também aprende a ultrapassar muitos obstáculos mágicos, sociais e emocionais que enfrenta em sua adolescência e na segunda tentativa de ascensão de Voldemort ao poder.
Para sinopses detalhadas de cada livro, veja o artigo de cada livro.

Temática e conteúdo

Por ser uma série na qual cada livro equivale a cerca de um ano de vida do protagonista, seu conteúdo amadurece conforme Harry cresce. Os leitores que começaram a ler a saga ainda muito jovens também vão amadurecendo enquanto lêem. A estrutura da história, inclusive, torna-se mais complexa e sofisticada a cada volumoso.
Os livros de Rowling se passam nos anos 1990, na Inglaterra "trouxa" moderna, com carros, telefones e videogames. Os problemas no mundo mágico são sólidos e reais como os do nosso mundo - preconceito, depressão, ódio, sacrifício, pobreza, morte.[6] "Harry vai para seu mundo mágico, e este é melhor que o mundo que ele deixou? Só porque ele encontra pessoas melhores", explica Rowling.
Um dos temas mais recorrentes ao longo da série é o amor, retratado como uma poderosa forma de magia. Dumbledore acredita que a capacidade de amar permitiu que Harry resistisse às tentações de poder de Voldemort em seu segundo encontro, não permitiu que o vilão se apossasse do corpo de Harry em seu quinto ano, e será responsável pela derrota final de Voldemort.
Em contraste, outro tema importante é a morte. "Os meus livros abordam bastante a morte. Começam com a morte dos pais de Harry. Há a obsessão de Voldemort em derrotar a morte e conquistar a imortalidade a qualquer preço [...]. Eu percebo porque é que Voldemort quer conquistar a morte. Todos nós temos medo dela", disse Rowling.[10] De fato, o nome de Voldemort significa "vôo da morte" em Latim e Francês, e "roubar a morte" em Francês e Catalão. Os livros colocam o bem contra o mal e o amor contra a morte. A perseguição de Voldemort para evitar a morte, que inclui episódios como beber sangue de unicórnio e separar a sua alma através do uso de horcruxes, contrasta com o sacrifício de Lilian Potter, o amor por Harry e a magia extraordinária que o seu gesto deixou nele, um sacrifício que Voldemort nunca poderá entender ou apreciar.
O preconceito e a discriminação são também amplamente abordados ao longo dos livros. Harry aprende que existem feiticeiros Sangue-Puro (oriundos de famílias onde só há bruxos) que abominam os sangue-ruim (bruxos de ascendência bruxa e trouxa ou ainda bruxos que vieram de uma família só de muggles) e os consideram inferiores. O meio termo são os bruxos Mestiços, ou seja, que tem um dos pais muggle (ou de família muggle), e o outro pertencente a comunidade bruxa. Os mais preconceituosos dentro da comunidade mágica levam estas designações mais longe, utilizando-as como um sistema de graduação para ilustrar o valor de um feiticeiro, considerando os de Sangue-Puro como sendo superiores e os sangue-ruim como desprezáveis. Fora os preconceitos em relação aos humanos, existe um afastamento dos não-humanos e até parcialmente-humanos.
Outro importante tema decorre sobre as escolhas. Em Harry Potter e a Câmara Secreta, Dumbledore faz, talvez, sua mais importante declaração sobre o assunto: "São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades".
Dumbledore aborda esse tema novamente em Harry Potter e o Cálice de Fogo, quando diz a Cornelius Fudge que mais importante do que como se nasce, é o que a pessoa se torna ao crescer.
Assim como para muitas personagens ao longo dos livros, o que Dumbledore considera "uma escolha entre o que está certo e o que é fácil", tem sido um marco na carreira de Harry Potter em Hogwarts e as suas escolhas estão entre as características que melhor o diferenciam de Voldemort. Tanto Harry como Voldemort foram órfãos criados em ambientes difíceis, fora o fato de partilharem características que incluem, como Dumbledore afirmou, "um raríssimo dom ofidioglota — sabedoria, determinação" e "um certo desapreço por regras". Contudo, Harry, ao contrário de Voldemort, decidiu conscientemente adotar a amizade, a bondade e o amor, enquanto que Voldemort escolheu propositalmente rejeitá-los.
Enquanto que tais idéias sobre amor, preconceito e escolha estão, como afirma J.K. Rowling, "profundamente cravadas em todo o enredo", a autora prefere deixar que os temas "cresçam organicamente", em vez de conscientemente tentar transmitir essas idéias ao leitor.  A amizade e a lealdade são talvez os temas mais "orgânicos" de todos, aparecendo principalmente na relação entre Harry, Ron e Hermione, relação essa que permite que estes assuntos se desenvolvam naturalmente à medida que os três personagens crescem, que a sua relação amadurece e que as suas experiências acumuladas em Hogwarts testem a fidelidade dos três amigos. Essas provas tornam-se progressivamente mais difíceis, acompanhando o tom cada vez mais escuro e misterioso dos livros e a natureza geral da adolescência.

Estrutura

Hall da Christ Church em Oxford, Reino Unido, o local usado para representar o Grande Salão de Hogwarts.
A série Harry Potter é traçada sob uma longa tradição na literatura infantil inglesa - o ambiente dos internatos, um gênero da era Victoriana, no qual se destaca Tom Brown's Schooldays, de Thomas Hughes. Mais adiante, trabalhos similarmente influentes da era Victoriana incluem os livros de Edith Nesbit, da qual Rowling tem frequentemente dito ser fã, glorificando Nesbit pelos seus personagens muito realistas e inovadores.
Há uma clara influência de elementos menos específicos a um autor, como a mitologia e as lendas. Muitas dessas influências são mais notadas nas criaturas que habitam o universo de Rowling, como por exemplo, os dragões, fênix e hipogrifos. Além disso também nota-se a influência da astronomia, história, geografia, e idiomas (principalmente Latim), freqüentemente vistos nos cuidadosos nomes de personagens, lugares e feitiços no mundo bruxo. Do complexo '"Voldemort" ao onomatopéico "Grawp" (ou "Grope", o meio irmão gigante de Hagrid), Rowling cria nomes que geralmente contém muitos significados.
Os livros também são, nas palavras de Stephen King, uma "perspicaz história de mistério". Cada livro é construído num estilo de aventura misteriosa como as de Sherlock Holmes; os livros deixam um número de pistas escondidas na narrativa, enquanto os personagens perseguem suspeitos por locais exóticos, conduzindo a uma mudança repentina que muitas vezes reverte o que os personagens acreditavam. As histórias são contadas por um narrador em terceira pessoa com consciência limitada, com pouquíssimas exceções (o capítulo inicial de Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e o Cálice de Fogo, os dois primeiros de Harry Potter e o Enigma do Príncipe e o primeiro de Harry Potter e as Relíquias da Morte); o leitor descobre os segredos da história quando Harry o faz. Os pensamentos e planos de outros personagens, mesmo os centrais como Ron e Hermione, são mantidos escondidos até serem revelados à Harry.
Os livros tendem a seguir uma fórmula bastante estrita. A ação que decorre durante uma série de anos pode ser claramente dividida em 6 seções gerais:
Verão na casa dos Dursley: Harry passa a maior parte das férias de Verão da escola com os Dursley, no mundo dos Trouxas, suportando o mau tratamento que aí recebe. Esta parte termina com Harry indo a um local diferente.
Fim do Verão: pouco antes do começo das aulas no Outono: Harry vai ao Beco Diagonal, à A Toca ou ao Largo Grimmauld, Número Doze,. Termina com a entrada no comboio de Hogwarts na plataforma 9¾.
Novo ano letivo na escola: personagens novas ou redefinidas tomam vida, e Harry ultrapassa novos desafios diários, tais como testes difíceis, amores estranhos e professores mal-humorados; tudo isto termina normalmente perto do Halloween, que coincidentemente é o dia que Voldemort matou Lílian e Tiago Potter.
Conflitos surgem: Harry, seus amigos e colegas de escola começam a perceber que algo se passa e começam a reagir.
Clímax: Harry e os seus amigos fazem uma descoberta importante, e Harry corre desesperadamente para um determinado local para um conflito maior, normalmente envolvendo uma batalha contra os vilões. Isto normalmente acontece perto ou logo após os exames finais.
Conclusão: Harry começa a recuperar da batalha e aprende lições importantes através de relatos e discussões com Alvo Dumbledore. Termina com o Harry apanhando o Expresso de Hogwarts e regressando à casa com os Dursley.

Universo

Na estação King's Cross, em Londres, foi criada uma réplica da "Estação 9 3/4", a plataforma de embarque dos bruxos para Hogwarts.
A série Harry Potter, passa-se no mundo em que vivemos, habitados por Muggles (Trouxas), pessoas sem poderes mágicos. Mas num local reservado apenas aos feiticeiros, protegido da curiosidade Muggle, por poderosos encantamentos e feitiços. A série conta a história de Harry James Potter, um rapaz que teve os pais mortos por um bruxo das trevas, conhecido como Lord Voldemort, e passa a viver com os Dursley, seus tios Muggles. Aos 11 anos recebe uma carta a falar que tinha sido aceito na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a escola que é o principal cenário da série, onde Harry faz amizades verdadeiras, como Ronald Weasley, Hermione Granger, Neville Longbottom, Simas Finnigan, Dino Thomas, entre outros. Ainda passa por perigos, que visam restaurar a paz no colégio depois de eventos vertiginosos, como no livro "Harry Potter e a Câmara Secreta"'.
Enfim Hogwarts, o principal cenário, tirando Gringotes, o banco dos feiticeiros, o Beco Diagonal, o beco destinado a venda de livros, caldeirões, animais e produtos mágicos. Hogsmeade, uma vila apenas de feiticeiros próximo a Hogwarts, em que os estudantes geralmente vão nos feriados. É em Hogwarts que acontece a guerra final entre Comensais da Morte e Voldemort contra os estudantes e professores de Hogwarts, sem falar em Harry Potter é claro.

Origem e histórico de publicação

J. K. Rowling trabalhou no desenvolvimento da série de Harry Potter durante 17 anos.
Em 1990, J.K. Rowling estava num trem indo de Manchester para Londres quando a idéia para Harry simplesmente "apareceu" em sua cabeça. Rowling conta sobre a experiência em seu website: "Tenho escrito continuamente desde os seis anos de idade mas nunca estive tão excitada com uma idéia antes. Eu simplesmente sentei e pensei, por quatro horas (trem atrasado), e todos os detalhes borbulharam em meu cérebro, e este garoto de óculos e cabelos pretos que não sabia que era um bruxo tornou-se mais e mais real para mim." Naquela noite, a autora começou a escrever seu primeiro romance, Harry Potter e a Pedra Filosofal, e um plano que incluía os enredos de cada uma dos sete livros, além de muita informação biográfica e histórica sobre seus personagens e universo.
Nos seis anos seguintes, que incluíram o nascimento de sua primeira filha, o divórcio de seu primeiro marido e uma mudança para Portugal, Rowling continuou a escrever Pedra Filosofal.
Quando finalmente terminou o volume, em 1996, ela enviou-o a um agente literário e, depois oito editoras terem rejeitado o manuscrito, a Bloomsbury ofereceu a Rowling £ 3.000 adiantadas, e Pedra Filosofal foi publicado no ano
Apesar de Rowling declarar que não tinha nenhuma faixa etária em particular quando começou a escrever os livros de Harry Potter, suas editoras inicialmente direcionaram-nos a crianças com idade entre nove e onze anos. Às vésperas da publicação, as editoras pediram a Joanne Rowling que adotasse uma pseudônimo mais neutro em relação ao gênero, temendo que os meninos não se interessassem por um livro escrito por uma mulher. Ela escolheu usar J. K. Rowling (Joanne Kathleen Rowling), omitindo seu primeiro nome e usando o de sua avó com segundo nome.
Após quase uma década da publicação do primeiro livro, Harry Potter alcançou muito sucesso em parte por causa de críticas positivas, estratégias de marketing de suas editoras, mas também pela propaganda boca-a-boca entre muitos leitores. As editoras de Rowling estiveram aptas a aumentar este fervor pelo lançamento rápido e sucessivo dos três primeiros livros, o que fez com que nem a excitação nem o interesse da audiência de Rowling caíssem. A série também conquistou fãs adultos, fazendo com que, em muitos países, cada livro tivesse duas edições, assim como os audio-books, com texto ou áudio idênticos, mas com capas diferentes, uma delas direcionada a crianças e a outra, a adultos.

A série Harry Potter

Após o título de cada livro, segue a data de publicação original, no Reino Unido.
Harry Potter e a Pedra Filosofal (30 de Junho de 1997)
Harry Potter e a Câmara Secreta (2 de Julho de 1998) (Intitulado Harry Potter e a Câmara dos Segredos em Portugal)
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (8 de Julho de 1999)
Harry Potter e o Cálice de Fogo (8 de Julho de 2000)
Harry Potter e a Ordem da Fênix (21 de Junho de 2003) (Intitulado Harry Potter e a Ordem da Fénix em Portugal)
Harry Potter e o Enigma do Príncipe (16 de Julho de 2005) (Intitulado Harry Potter e o Príncipe Misterioso em Portugal)
Harry Potter e as Relíquias da Morte (21 de Julho de 2007) (Intitulado Harry Potter e os Talismãs da Morte em Portugal)

Além destes, J.K Rowling ainda escreveu os livros:

Animais Fantásticos e onde habitam
Quadribol Através dos Séculos
Os contos de Beedle, o Bardo.
Acusações de plágio e Livros da Magia
(Ainda vou ler esses todos *-*, ela deveria escrever: "Hogwarts, uma História" também né?)

A escritora J.K. Rowling lançou o primeiro livro da série Harry Potter cerca de dez anos depois do lançamento da primeira minissérie em quadrinhos "Livros da Magia". Para surpresa dos fãs de quadrinhos, o garoto desenhado na capa (e que, assim como Tim Hunter, era um mago adolescente) tinha uma aparência bastante semelhante ao protagonista da obra de Neil Gaiman: inglês, órfão, magro, franzino, cabelos com corte semelhante e óculos de armação plástica escura, e tendo uma coruja como mascote.
No entanto o teor de cada publicação é bastante diferente. Enquanto "Harry Potter" é uma obra infanto-juvenil, "Livros da Magia" é voltado para um público mais velho e apresenta situações mais chocantes.
O próprio Neil Gaiman declarou numa entrevista que não acreditava que Rowling o tivesse plagiado ao criar seu personagem. Ele a defendeu dizendo que "o arquétipo do jovem feiticeiro tem vários outros precedentes na literatura".

Feitiços
 Em toda saga, são 167 feitiços!

Traduções

As traduções de Portugal e do Brasil são distintas. Aqui deixa-se uma tabela de correspondência entre os principais nomes nas duas versões, para desfazer eventuais confusões. Na primeira coluna está o nome original em inglês, seguido da versão brasileira e, por fim, da portuguesa. De fato, a tradutora brasileira, Lia Wyler, criou vários termos para a tradução, como Quadribol, por exemplo, usado apenas no Brasil. Por conta disso foi muito elogiada pela própria Rowling, que inclusive auxiliou na escolha do título do sexto livro para o Brasil, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, embora, traduções de nome próprios sejam desaconselhadas e até mesmo condenadas por muitos escritores, tradutores, linguistas e leitores. Um destaque que mostra bem como as traduções podem mudar radicalmente o nome do personagem, apesar de ter lógica, fica para o personagem Gui Weasley, cujo nome original é Bill Weasley, aparentemente completamente diferente, mas como "Bill" é apelido para "William", e William em português é "Guilherme", o nome final "Gui Weasley" tem sentido.

Original Brasil Portugal
Ron Weasley Ronald/Rony Weasley Ron Weasley
Ginny Weasley Gina Weasley Ginny Weasley
Moaning Myrtle Murta Que Geme Murta Queixosa
Petunia Dursley  Petúnia Dursley  Petúnia Dursley
James Potter Tiago Potter James Potter
Lily Potter  Lílian Potter Lily Potter
Muggles Trouxas Muggles
Quidditch Quadribol Quidditch
Mad-Eye Moody Olho-Tonto Moody Moody Olho-Louco
You-Know-Who Você-Sabe-Quem Quem-Nós-Sabemos
Death Eater(s) Comensal(is) da Morte Devorador(es) da Morte
Pensieve Penseira Pensatório
Firebolt Firebolt Flecha de Fogo
Remembrall Lembrol Lembrador
Portkeys Chave de portal Botão de transporte
Triwizard Tournament Torneio Tribruxo Torneio dos Três Feiticeiros
Hogwarts School of Witchcraft and Wizardry Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts
Ravenclaw, Gryffindor, Hufflepuff e Slytherin Corvinal, Grifinória, Lufa-lufa e Sonserina Ravenclaw, Gryffindor, Hufflepuff e Slytherin.

Impacto cultural

Uma multidão em uma livraria da Califórnia esperando pelo lançamento oficial de "Harry Potter e as Relíquias da Morte".
Desde a publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, algumas tendências sociais vêm sendo atribuídas à série. Em 2005, médicos do Hospital John Radcliffe, em Oxford, relataram que uma pesquisa realizada nos finais de semana de 21 de Junho de 2003 e de 16 de Julho de 2005, as datas de lançamento dos dois livros mais recentes, descobriu que apenas 36 crianças necessitaram de assistência médica por acidentes, ao contrário de outros finais de semana pesquisados.
Evidências anedóticas como essa sugerem um aumento do hábito de ler entre crianças por causa de Harry Potter, que foram confirmadas em 2006 quando uma pesquisa do Kids and Family Reading Report (Relatório da leitura infantil e familiar) e da editora americana da série, Scholastic, revelou que 51% dos leitores de Harry Potter com idade entre 5 e 17 anos disseram que não liam livros por diversão antes de começarem a ler Harry Potter, e que agora o fazem. O estudo relatou ainda que, de acordo com 65% dos filhos e 76% dos pais, o desempenho escolar das as crianças melhorou desde que começaram a ler a série.
Harry Potter também acarretou mudanças no mundo editorial; uma das mais notadas foi a reforma da lista dos livros mais vendidos do jornal americano The New York Times. A mudança veio logo antes do lançamento de Harry Potter e o Cálice de Fogo, em 2000, quando editores reclamaram do número de posições ocupadas pelos livros de Harry Potter, obrigando o jornal a criar uma lista separada para os livros da série e outras obras infantis, para liberar as primeiras posições da lista. Harry Potter é responsável também por um novo tratamento dispensado pelas editoras no que se refere a livros infanto-juvenis, anteriormente relegados a segundo plano.
Também notável é o desenvolvimento de uma grande massa de seguidores. A ansiedade desse fãs pelo último lançamento da série fez com que livrarias em todo o mundo fizessem festas para coincidir com o lançamento à meia-noite dos livros, começando em 2000 com a publicação de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Esses eventos, geralmente incluindo jogos, pintura facial, concurso de fantasias, etc., alcançaram grande popularidade entre os fãs de Potter e foram muito bem sucedidos ao atrair fãs e vender quase 9 milhões dos 10,8 milhões de livros da tiragem inicial de Harry Potter e o Enigma do Príncipe nas primeiras 24 horas após o lançamento.


A livraria Ottakar's mudou seu nome para o lançamento de um livro da série.
Além das conversas on-line através de blogs e fã-sites, os fãs de Harry Potter também podem se encontrar nos congressos sobre o menino bruxo. Alguns destes tem se destacado até agora: o Nimbus 2003 e o The Witching Hour', nos EUA. No Brasil, dois grandes eventos (agora extintos) foram o PotterRio e o PotterCon. Atualmente, conta-se em São Paulo com dois eventos de grande porte - a convenção Hogfest do grupo Hogfriends e a Convenção PotterSampa do grupo Os Inomináveis - e cinco eventos de médio-grande porte - o Baile de Inverno Hogfriends, o Halloween em Hogwarts e o Baile de Máscaras em Hogwarts do grupo Hogfriends e o Baile de Inverno PotterSampa e o Baile de Samhain PotterSampa do grupo Os Inomináveis. Esses eventos atraem pessoas de todo o mundo para dar palestras e discutir sobre os livros e filmes, bem como permitir a troca de fanfics e fanarts pessoalmente, se fantasiar como os personagens, e especular sobre os próximos livros e filmes.
Outro impacto mais penetrante é a introdução da palavra "muggle" (trouxa) na língua inglesa. A palavra expandiu seu significado fora do contexto original, e foi aceita no Dicionário de Inglês Oxford como "uma pessoa que carece de um conhecimento ou conhecimentos em particular, ou que é considerada inferior de alguma forma".

Recepção

Críticas literárias


Cedo em sua história, Harry Potter recebeu muitas críticas positivas, que ajudaram a aumentar rapidamente o número de leitores da série. Seguindo o lançamento de Ordem da Fênix em 2003, entretanto, os livros receberam fortes críticas de autores e acadêmicos reconhecidos. A crítica A. S. Byatt escreveu um editorial no jornal The New York Times onde dizia que a série era "Uma colcha de retalhos inteligente de idéias recolhidas de todo o tipos de literatura infantil , escrita para pessoas cuja imaginação está confinada aos desenhos animados da TV, e aos exagerados mundos-espelho das novelas, reality shows e fofoca de celebridades". Byatt afirma que a aceitação pelos leitores desta "manipulação derivativa de ideias anteriores" nos adultos provem do desejo de regressar aos seus "próprios desejos e esperanças infantis" e nos jovens, "o poderoso apelo da fantasia de escape e engrandecimento, combinados com o facto das histórias serem agradáveis, engraçadas, e assustadoras o bastante". O resultado final seriam "estudos culturais, que se interessam tanto com o exito e popularidade como com o mérito literário."
O crítico literário Harold Bloom também atacou o valor literário de Potter, dizendo que a "Mente de Rowling é tão governada por clichês e metáforas mortas que ela não tem estilo de escrita" Além disso, Bloom discorda com a noção comum de que Harry Potter foi algo bom para a literatura por encorajar as crianças a ler.
Charles Taylor, da revista eletrônica Salon.com, rebate críticas como a de Byatt. Mesmo admitindo que Byatt pode ter "Uma opinião cultural válida — uma pequena opinião — sobre os impulsos que nos levam a reafirmar o lixo pop e nos afastam das incômodas complexidades da arte", ele rejeita sua afirmação que a série não apresenta méritos literários sérios, alcançando seu sucesso devido somente ao retorno à segurança da infância que ela oferece. Taylor enfatizou o progressivo tom negro dos livros, mostrado pelo assassinato de um colega e amigo próximo e resultando em feridas psicológicas e isolação social. Taylor também apontou que Harry Potter e a Pedra Filosofal, que muitos dizem ser o livro mais leve dos seis publicados, perturba a segurança da infância que, segundo Byatt, impulsiona o sucesso da série: o livro começa com um duplo assassinato, por exemplo. Taylor cita a "Cena devastadora na qual Harry encontra um espelho que revela o mais verdadeiro desejo do coração e, olhando para ele, vê a si próprio feliz e sorrindo com os pais que ele nunca conheceu, uma visão que dura somente enquanto ele olha para o espelho, e uma metáfora de o quão passageiros são os nossos momentos de verdadeira felicidade", então pergunta se "essa é a ideia de segurança de Byatt?". Taylor conclui que o sucesso de Rowling entre crianças e adultos é "porque J.K. Rowling é uma mestra da narrativa."
Stephen King concordou com Taylor chamando a série de "Um feito do qual somente uma imaginação superior é capaz", e declarando que o humor de Rowling é "memorável". Porém, ele escreveu que, apesar de a história ser boa, ele está "Um pouco cansado em descobrir que Harry vive na casa com seus horríveis tios", o formulaico início de cada um dos seis livros publicados até agora. Ele prediz, ainda, que Harry Potter "Passará pelo teste de tempo e irá para uma prateleira onde somente os melhores são mantidos. Essa é uma série não só para uma década, mas para eras".

Prêmios e honras

J.K. Rowling e a série de livros Harry Potter têm recebido inúmeros prêmios desde a publicação de Pedra Filosofal, incluindo quatro prêmios Whitaker Platinum Book Awards (todos em 2001), três prêmios Nestlé Smarties Book Prize (1997-1999), dois Scottish Arts Council Book Awards (1999 e 2001) e o WHSmith book of the year (2006), dentre outros. Em 2000, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban foi indicado como Melhor Romance no Hugo Awards enquanto Cálice de Fogo ganhou esse prêmio no ano seguinte. As honras recebidas incluem uma indicação ao prêmio Carnegie Medal (1997), uma pré-indicação no Guardian Children's Award (1998) e inclusão em numerosas listagens de livros notáveis, Escolha dos editores, e listas de melhores livros, da American Library Association, The New York Times, Chicago Public Library e Publishers Weekly.
Recebeu nove indicações ao Oscar, mas não ganhou nenhuma:
Harry Potter e a Pedra Filosofal = 3 Indicações - Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban = 2 Indicações - Melhor Trilha Sonora e Melhores Efeitos Especiais
Harry Potter e o Cálice de Fogo = 1 Indicação - Melhor Direção de Arte
Harry Potter e o Enigma do Príncipe = 1 Indicação - Melhor Fotografia
Harry Potter e as Reliquias da Morte - Parte 1 = 2 Indicações - Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Especiais

Controvérsias envolvendo Harry Potter



Alegações de infração de marcas e copyright

Em 1999, Nancy Kathleen Stouffer, também conhecida pelo pseudônimo N.K. Stouffer, começou a alegar direitos autorais e marca registrada que teriam sido infringidos por J.K. Rowling, por causa dos livros de Stouffer The Legend of Rah and the Muggles e Larry Potter and His Best Friend Lilly, publicados em 1984.  Stouffer teria inventado os muggles (trouxas), espécie de humanóides não-mágicos, e o personagem Larry Potter, um garoto que usa óculos e tem cabelo preto. Stouffer sustenta até hoje que não são apenas estes exemplos e nomes similares mas que é "O efeito cumulativo de tudo isso combinado" com outras semelhanças que ela lista em seu site "Verdadeiros trouxas".
Rowling, juntamente com a Scholastic, sua editora americana, e a Warner Bros., detentora do direito dos filmes da série, entraram com um processo próprio tentando uma declaração jurídica de que eles não haviam infringido qualquer dos trabalhos de Stouffer. Rowling, através do uso de testemunhas especializadas que colocaram em dúvida a autenticidade das provas de Stouffer, venceu o caso, e a obrigou a pagar multa de US$ 50.000 por seu "padrão de má conduta intencional ", inclusive obrigando-a a pagar parte das taxas legais do julgamento.
Em 2002, uma "sequência" não autorizada da série, intitulada Harry Potter e o Leopardo Contra o Dragão foi posta à venda na República Popular da China. Esse livro, miseravelmente escrito por um ghost-writer chinês, contêm personagens de vários autores, incluindo Gandalf de o Senhor dos Anéis, e o Mágico de Oz, de L. Frank Baum. Os advogados de Rowling venceram a ação contra os editores, que tiveram de pagar indenizações.

Oposição religiosa à bruxaria

Rowling tem enfrentado uma considerável reação aos temas da magia e bruxaria. Desde 1999, os livros de Harry Potter estão no topo da lista de livros com mais queixas da Associação de Bibliotecas dos EUA, com algumas igrejas americanas banindo completamente os livros.
Em resposta à questão: "Você acha que Harry Potter promove a Wicca?", Rowling respondeu em 2001 que "Não é verdade. Nunca uma criança chegou a mim e disse 'Por sua causa eu decidi devotar minha vida ao oculto'. As pessoas subestimam demais as crianças. Elas sabem que Harry Potter é ficção."

De protestantes


Uma das maiores fontes de reações são de alguns grupos cristãos protestantes que acreditam que a imagem supostamente pagã da série é perigosa para suas crianças.
"[A série Harry Potter] contém algumas lições poderosas e valiosas sobre o amor e a coragem e a vitória final do bem sobre o mal", disse Paul Hetrick, porta-voz do Focus on the Family, um grupo cristão norte-americano. "Entretanto, as mensagens positivas são embaladas em meio a bruxaria, que é diretamente denunciada nas Escrituras".
Na mesma linha de pensamento, em 2002, Chick Publications produziu uma história em quadrinhos chamada A Bruxa Nervosa, que afirmava que "os livros de Potter abrem uma porta que colocaram milhões de crianças desavisadas no inferno". A Chick Publications também lançou um DVD intitulado Harry Potter: Witchcraft Repackaged (Harry Potter: bruxaria re-embalada) , onde afirma-se que "O mundo de Harry diz que beber sangue de animais dá poder, um satânico sacrifício humano e o poderoso sangue de Harry dão vida nova, possessão demoníaca não é espiritualmente perigosa e mais, é normal e aceitável." Esse medo religioso foi parodiado em um artigo no jornal humorístico The Onion, que alegou que o "Alto Sacerdote do Satanismo" dissera que "Harry é um enviado de Deus para nossa causa". A sátira foi copiada e colada numa corrente de email que enganou muitos crédulos, que aparentemente não repararam na ironia de um satanista usando a palavra "enviado de Deus".
Um episódio de The Simpsons fez referência ao tema da bruxaria de Harry Potter. Ned Flanders, personagem evangélico, está lendo um livro de Harry Potter e termina-o com "... e então Harry Potter e todos os seus amigos foram direto para o Inferno por praticar bruxaria!", e seus filhos comemoram enquanto Ned joga o livro no fogo.

De Católicos

O Vaticano apresentou uma visão confusa sobre os livros. Em 2003, o Monsenhor Peter Fleetwood, padre do Vaticano, afirmou durante uma conferência com a imprensa sobre diálogo inter-religioso que "Se eu entendi bem as intenções da autora de Harry Potter, [os livros] ajudam as crianças a ver a diferença entre o bem e mal. E ela é muito clara nisso", acrescentando que Rowling é "cristã por convicção, e cristã em seu modo de viver, mesmo em seu modo de escrever". Este comentário foi entendido pelos mídia como uma aprovação dos livros pela Igreja Católica, e por extensão, pelo então Papa, João Paulo II. Entretanto, não há evidência de que o Papa ou a hierarquia do Vaticano tenham aprovado oficialmente os romances. Quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Bento XVI condenou os livros em uma carta, expressando gratidão pela publicação de um livro sobre o assunto, onde se alega que a série é "uma sedução sutil, que desvirtua a cristandade da alma, antes que ela possa desenvolver-se plenamente. Fleetwood escreveu em resposta que essas observações foram mal interpretadas, que a carta parecia ter sido escrita por um assistente do então cardeal.
Críticas duras aos livros também vêm do exorcista católico oficial de Roma, Padre Gabriele Amorth, que crê que "Harry Potter esconde a assinatura do rei das trevas, o diabo". Ele contou ao tablóide britânico Daily Mail que os livros fazem uma falsa distinção entre magia negra e magia branca, quando, na realidade, essa distinção "Não existe, pois a magia sempre torna ao mal". Amorth acredita que os livros podem ter uma má influência nas crianças deixando-as interessadas pelo ocultismo.
E no 3º Congresso Nacional de Exorcistas, ocorrido na cidade do México em 2007, o sacerdote italiano Francesco Bamonte, famoso exorcista e um dos principais relatores do evento, afirmou que “Harry Potter induz ao satanismo e distancia da fé em Deus”. Em entrevista ao jornal mexicano “Milenio”, ele concluiu dizendo que “o objetivo do filme é procurar induzir os adolescentes a uma mentalidade próxima ao esoterismo e à magia”.

A resposta de Rowling

J. K. Rowling negou repetidamente a afirmação de que seus livros levariam as crianças à bruxaria.  De fato, Rowling indicou várias vezes que se considera cristã. Há inclusive indicações de que os livros podem ser eventualmente tomados como alegorias cristãs:
Eu sou cristã e isso parece ofender bem mais os religiosos do que se eu dissesse que não existe Deus. Sempre que fui perguntada se eu acreditava em Deus, eu respondi ‘sim’, porque eu acredito. Mas ninguém nunca foi mais fundo que isso realmente, devo dizer que isso é bom para mim... Se eu falar muito livremente sobre isso, acho que o leitor inteligente — sejam 10 ou 60 — poderá adivinhar o que está vindo nos livros.

Na Justiça

Proibição de leitura

A série causou mais controvérsia com um de seus lançamentos, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, quando a mercearia canadense Superstore vendeu acidentalmente várias cópias do livro antes da data autorizada para o lançamento. A editora canadense, Raincoast Books, obteve uma liminar da Suprema Corte da British Columbia proibindo que os compradores lessem os livros em poder deles. Isso gerou alguns artigos questionando que a restrição da liminar a direitos fundamentais. O professor de direito Michael Geist postou um comentário em seu blog. Richard Stallman também postou uma declaração em seu blog pedindo um boicote até que a editora pedisse desculpas.

Desafios públicos

A série tem sido freqüentemente desafiada na Justiça por alegações de conteúdo impróprio. Nos Estados Unidos, a série está no sétimo lugar na lista de livros mais desafiados em bibliotecas americanas entre 1990 e 2000, apesar de só ter sido publicada nesse país em 1997. Não é claro, porém, quantas vezes as bibliotecas realmente restrigem o acesso aos livro, e houve muitos fracassos em fazê-lo.
Laura Mallory, mãe de três crianças no estado americano da Geórgia, ganhou fama em 2006 por tentar constatemente banir os livros de Harry Potter da biblioteca da escola de seus filhos. Mallory afirma que os livros trazem "Temas do mal, bruxaria, atividade demoníaca, sacrifício de sangue maligno, feitiços e ensinam as crianças tudo isso". Ela admitiu que não leu a série de livros em parte por que "Eles são muito longos e eu tenho quatro filhos. Eu coloquei muito trabalho no que estudei e li. Acho que seria hipócrita de minha parte ler todos os livros, honestamente". Ela foi ao Conselho de Educação do Condado de Gwinnett com suas preocupações, mas seu pedido foi negado. A procuradora do Conselho de Educação, Victoria Sweeny, disse que se todas as escolas removessem todos os livros que contém referências a bruxas, elas teriam de banir "Macbeth" e "Cinderela". Mallory foi nomeada pelo jornal Washington Post a "Idiota do Ano de 2006" Depois, ela perdeu uma apelação com o Conselho de Educação do Estado da Geórgia. Mallory afirma que apelará da decisão do estado da Geórgia de permitir os livros nas escolas.


Adaptações

A enorme popularidade da série Harry Potter traduziu-se num substancial sucesso financeiro para Rowling, suas editoras e outros proprietários de licenças relacionadas a Harry Potter. Os livros venderam mais de 400 milhões de cópias no mundo todo e também deram origem a adaptações cinematográficas muito populares, produzidas pela Warner Bros, sendo a primeira, Harry Potter e a Pedra Filosofal, o número cinco no ranking de filmes de maior bilheteria de todos os tempos, com as outras quatro entre os 25 primeiros lugares.
Os livros foram transformados em cinco vídeo games e, incluindo os jogos e filmes, deram origem a mais de 400 produtos adicionais de Harry Potter (incluindo um iPod), que fizeram, em Julho de 2005, a marca Harry Potter ser estimada em 4 bilhões de dólares e J. K. Rowling uma bilionária em termos de dólares americanos, tornando-a, segundo alguns, mais rica que a Rainha Elizabeth II.

Filmes

Os protagonistas da série de filmes de Harry Potter. Da esquerda para a direita: Daniel Radcliffe (Harry Potter), Emma Watson (Hermione Granger) e Rupert Grint (Ronald Weasley).
Em 1999, Rowling vendeu os direitos de filmagem do primeiro livro de Harry Potter para a Warner Bros. por cerca de 1 milhão de libras (aproximadamente 1.4 milhão de Euros, ou 2,2 milhões de Reais ao câmbio da época, no inicio de 2009 são: £9.0000.0000,00 =€9.251.532,00= BR$ 3.394.344,00= US$1.571.092,00).
Os filmes de Harry Potter não apenas eclipsaram gigantes como a trilogia Star Wars em bilheteria mundial, mas terminaram como a franquia cinematográfica número um na história com 7,3 bilhões de dólares. O Senhor dos Anéis vem em seguida com 2,9 bilhões de dólares.
A maior exigência de Rowling foi que o elenco principal permanecesse estritamente britânico. Embora Steven Spielberg estivesse inicialmente nas negociações para dirigir o primeiro filme, ele se recusou. Ele queria o filme como uma animação, com Haley Joel Osment para a voz de Harry Potter. Por algum tempo, especulou-se que isto foi devido a um difícil relacionamento com Rowling e ao desgosto de Spielberg em relação a um elenco totalmente britânico. Contudo, Spielberg afirmou que, em sua opinião, seria "simples como retirar um bilhão de dólares e colocá-lo em uma banco pessoal de contas. Não existe desafio."
Na seção Rubbish Bin (lata de lixo) de seu website, Rowling mantém que ela não tinha papel na escolha de Spielberg dizendo: "Alguém que ache que eu poderia (ou deveria) tê-lo vetado, precisa de uma revisão na sua Pena de Repetição Rápida". No fim, Chris Columbus dirigiu os primeiros dois filmes, Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta, Alfonso Cuarón, o terceiro, e Mike Newell, o quarto. O quinto, Harry Potter e a Ordem da Fênix, foi filmado e finalizado pelo diretor David Yates.[43] Columbus também trabalhou como produtor nos três primeiros filmes.

O Viaduto Glenfinnan, usado como cenário da linha de trem do "Expresso Hogwarts".
A primeira escolha de Rowling para diretor foi Terry Gilliam, mas o envolvimento de Columbus como roteirista no filme de 1985 Young Sherlock Holmes (Jovem Sherlock Holmes) encorajou a Warner Bros. a selecioná-lo. Reminecente da série Harry Potter, Young Sherlock Holmes inclui três protagonistas que têm a uma forte semelhança com Harry, Rony e Hermione da descrição de Rowling. Eles investigaram um mistério sobrenatural nos limites de um colégio interno gótico. Cenas do filme foram usadas na seleção do elenco do primeiro filme de Harry Potter.
Em 2000, os atores virtualmente desconhecidos Daniel Radcliffe, Emma Watson, e Rupert Grint foram selecionados em milhares de audições para interpretar os papéis de Harry Potter, Hermione Granger, e Ron Weasley, respectivamente. Eles retornaram aos seus papéis no quinto filme.[46]
Outros notáveis personagens retratados no mundo de Harry Potter incluem Robbie Coltrane como Hagrid, Alan Rickman como Severus Snape, Tom Felton como Draco Malfoy, Maggie Smith como Minerva McGonagall, Richard Harris e Michael Gambon como Alvo Dumbledore (Gambon assumiu o papel a partir do terceiro filme depois da morte de Harris em 2002). Cada um interpretou seu personagem para "Ordem da Fênix" em companhia de Jason Isaacs como Lucius Malfoy, Gary Oldman como Sirius Black, e Ralph Fiennes como Lord Voldemort.
Os quatro primeiros filmes foram roterizados por Steve Kloves, com a assistência direta de Rowling, apesar de ela ter dado muitas liberdades ao roterista. No quinto filme o enredo foi escrito por Michael Goldenberg, mas Steve Kloves voltou para o sexto filme.
Assim, o enredo e o tom de cada filme e seu livro correspondente são virtualmente os mesmos com algumas mudanças e omissões pelo propósito do estilo cinematográfico e tempo restrito. Apesar dessas mudanças, Rowling afirma que as adaptações de Kloves são "fiéis aos livros".
O quinto filme Harry Potter, Ordem da Fênix foi lançado no dia 11 de Julho de 2007, o sexto, Enigma do Príncipe, estreou 15 de julho de 2009, e o sétimo, "Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1" foi lançado no dia 19 de novembro de 2010, que arrecadou US$125,1 milhões apenas em seu primeiro fim de semana nos EUA, US$330,1 milhões ao redor do mundo.

Bilheterias


Filme Data Lançamento Bilheteria mundial (aprox.)  Ranking mundial
Harry Potter e a Pedra Filosofal 16 de Novembro de 2001 US$ 974,733,550
Harry Potter e a Câmara Secreta 15 de Novembro de 2002 US$878,643,482
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban 4 de Junho de 2004 US$795,634,069
Harry Potter e o Cálice de Fogo 18 de Novembro de 2005 US$895,921,036
Harry Potter e a Ordem da Fênix 11 de Julho de 2007 US$938,212,738
Harry Potter e o Enigma do Príncipe 15 de julho de 2009 US$933,959,197
Harry Potter e as Relíquias da Morte (Parte I) 19 de Novembro de 2010 US$954,501,070
Harry Potter e as Relíquias da Morte (Parte II) 15 de Julho de 2011 US$ $651,413,000 (até 22 de julho de 2011) (Em cartaz)

Encerramento dos filmes

As versões para cinema de Harry Potter encerra-se com o livro Harry Potter e as Relíquias da Morte, que foi dividido em dois filmes de mais de 2 horas de duração cada um, o segundo deles o último filme da série a ser lançado. O primeiro, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I, foi lançado no dia 19 de novembro de 2010, tornando-se a segunda maior bilheteria da série, ficando atrás apenas de Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Em Junho de 2006, Rowling, anunciou no talk show britânico Richard & Judy que o capítulo fora modificado, e que um personagem "teve uma segunda chance" e dois outros que anteriormente sobreviveriam foram, afinal, mortos. Ela também disse que podia ver a lógica em "matar" Harry para evitar que outros escritores escrevessem sobre a vida dele após Hogwarts.
Quanto a existência de outros livros de Harry Potter além do sétimo, Rowling disse que iria escrever mais um livro, mas que ela não continuará a vida de Harry e seus amigos. O próximo livro seria uma espécie de enciclopédia sobre o mundo dos bruxos, contendo idéias e fragmentos de informação que não foram relevantes o suficiente para entrar na trama dos livros um epílogo, ou um livro com outro protagonista no papel central, pois a autora acredita que já contou a história de Harry Potter. Ela também disse que não irá escrever qualquer tipo de prequela para seus livros, já que, com o sétimo livro, toda a história anterior necessária já foi revelada. Apesar disso, numa entrevista concedida ao programa Oprah, a autora revela que, apesar de não ter intenção de continuar com novas histórias de Harry, não dirá que "nunca" escreverá uma nova sequência.

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